O Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat) participou neste domingo de uma reunião emergencial, convocada pela Secretaria Estadual de Agricultura, para definir ações diante do início da paralisação dos caminhoneiros e os reflexos no Estado. A ideia foi definir alguns procedimentos em caso de bloqueios em rodovias. A recomendação da PRF é de que o motorista informe onde há bloqueios e seja possível agir preventivamente. No caso de a carga ser leite, o comunicado deve ser feito ao Sindilat.
O encontro com as presenças de secretários estaduais, além de Ernani Polo, de Wantuir Jacini, da Segurança, e Pedro Westphalen, dos Transportes. Também estiveram presentes o superintendente da Polícia Rodoviária Federal do RS, Pedro Souza, e de representantes de entidades, como Fetag e Farsul. O Sindilat foi representado pelo secretário-executivo, Darlan Palharini.
No encontro foram apresentadas as reivindicações dos caminhoneiros, que envolve a definição de um frete mínimo, a anulação das multas da última manifestação, aposentadoria aos 25 anos de serviços, além de linha de crédito especial e renegociação de dívidas. A negociação da categoria com a União será feita pelo chefe da Casa Civil, Jacques Wagner. A greve não tem comando de sindicato ou federação nacional.
A Secretaria de Segurança do RS informou que o movimento deverá levar em consideração algumas regras. Todos os veículos de passeio, ambulâncias e máquinas agrícolas estarão autorizados a passar pelos bloqueios. Já as cargas de ração e produtos perecíveis, como leite e cargas vivas, dependerão das lideranças dos bloqueios. Os demais veículos serão barrados. Na ocasião, os deputados federais Jerônimo Goergen e Giovani Cherini se comprometeram a convocar, pela comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, uma reunião com Jacques Wagner para no máximo até quarta-feira desta semana.