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29/10/2015

 

         

 


 

Porto Alegre, 29 de outubro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.136

 

  I Fórum de líderes discute o panorama do leite no Brasil
 
Representantes de diversas indústrias do setor lácteo se reuniram nesta quarta-feira (28/10), na capital paulista, para discutir o panorama nacional e os desafios do setor durante o Fórum de Líderes da Indústria Brasileira de Lácteo, promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados no Estado de São Paulo (Sindileite). 

O diretor-executivo da Viva Lácteos, Marcelo Costa Martins, fez a apresentação sobre o panorama atual da indústria de laticínios no país. Já o presidente da presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, abordou o crescimento da importância da proteína animal no mundo. Por último, coube ao economista Paulo Rabello de Castro fazer as projeções para a crise financeira a médio prazo. 

O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), Darlan Palharini, acompanhou a programação, que contou com palestras e debates na parte da manhã. À tarde, ele participou da reunião do Conselho Nacional da Industria de Laticínios (CONIL), também em São Paulo. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
Crédito: Darlan Palharini
 
 
Produção de leite da Nova Zelândia cai em setembro

A captação de leite na Nova Zelândia totalizou 2,6 bilhões de litros em setembro, menos que os volumes produzidos em setembro de 2013 e 2014, de acordo com dados da Associação de Companhias de Lácteos da Nova Zelândia (DCANZ). Em meio às baixas margens, baixo crescimento das pastagens de primavera e aumento dos abates, os déficits de produção de leite na Nova Zelândia deverão persistir. 

Gráfico 1 - Produção de leite da Nova Zelândia
 

No começo desse mês, o Banco da Nova Zelândia reduziu suas previsões, citando uma queda de 6% na produção prevista para toda a estação, ou seja, uma queda mais acentuada do que a prevista anteriormente, de 2%. Similarmente, a Fonterra espera captar 5% menos leite na estação de 2015/16 do que fazia em 2014-15.

O fato de as condições da pastagem estarem ruins é particularmente preocupante em um ano como esse, quando os efeitos do forte El Niño poderão trazer um clima seco atípico para a região leste da Nova Zelândia durante o verão e outono do Hemisfério Sul. O Instituto Nacional de Pesquisa com Água e Atmosférica (NIWA) já mostra déficits de umidade do solo na costa oeste da Ilha do Sul e na região de Waikato na Ilha do Norte, onde ocorre 30% da produção nacional de leite.

Os produtores de leite da Nova Zelândia podem compensar os danos do clima adverso no final do ano cortando seus pastos de primavera e armazenando alimentos, mas os pastos prejudicados em algumas áreas criaram menos oportunidades para os produtores planejarem o futuro. (As informações são do The Daily Dairy Report)
 

No radar

Hoje é o dia D para a definição acerca dos projetos de lei para o setor de leite. Reunião com representantes de entidades e da Secretaria da Agricultura está marcada e tenta costurar um acordo para que o projeto do Executivo seja apresentado em regime de urgência. (Zero Hora)

Senado aprova MP que cria a flexibilização da jornada

O Senado aprovou ontem a Medida Provisória (MP) nº 680/2015, que cria o Programa de Proteção ao Emprego (PPE). Em uma rápida votação simbólica em que não houve debates em plená- rio, os senadores mantiveram as modificações feitas pelos deputados há duas semanas. O texto seguirá para a sanção da presidente Dilma Rousseff. Único a falar sobre a proposta em plenário durante a votação, o senador Paulo Rocha (PT-PA), relator-revisor da MP na comissão mista, defendeu a aprovação da medida. Segundo ele, quanto mais efetivo for o PPE, maior será a economia para os cofres públicos com o não pagamento de seguro- -desemprego para cobrir eventuais demissões. Até o dia 20 de outubro, o PPE já tinha a adesão de 14 empresas. Juntas, elas reduziram os salários e a jornada de trabalho de 23.916 empregados, ao custo de R$ 80,9 milhões para o FAT. 

Os setores automobilístico e metalúrgico concentram o maior número de empresas que solicitaram a adesão. Em análise, estão os pedidos de outras 23 empresas. Se eles forem aprovados, quase 8 mil trabalhadores entrarão no programa, ao custo de mais R$ 12,5 milhões. Em vigor desde o último dia 7 de julho, quando a MP foi publicada, o PPE permite a empresas reduzir em até 30% a carga horária dos funcionários e os salários pagos. Para os trabalhadores, contudo, a redução será apenas de metade desse percentual. A outra parte será bancada pelo governo por meio do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), no limite de R$ 900,84. 

A principal mudança feita pelos deputados foi a retirada do item que previa que a convenção ou acordo coletivo de trabalho que formalizasse a adesão ao PPE prevalecesse sobre a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), desde que não contrariasse a Constituição, convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) ratificadas pelo Brasil e normas de higiene, saú- de e segurança do trabalho. (Jornal do Comércio)
 

Novidades Piá
Depois de quase 15 anos sem produzir manteiga, a Cooperativa Píá voltou ao segmento. Os primeiros potes chegarão ao mercado em novembro, quando também será lançada embalagem econômica do iogurte grego Yos, uma bandeja com seis copos. (Jornal do Comércio)

 
 

 

    

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