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09/1/2015

         

 
 


 

Porto Alegre, 09 de outubro de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.124

 

GEA detalha sistema de medição 
O Sindilat se reuniu nesta sexta-feira (9/10) com representantes da empresa alemã GEA para conhecer e avaliar o sistema de medição e coleta de amostras de leite, presente em mais de 25 países, para instalação em caminhões transportadores no Rio Grande do Sul. O objetivo é identificar um modelo que possa atender ao mercado lácteo local de forma eficiente a fim de melhorar o processo de coleta e transporte do alimento. "Para que possamos acessar cada vez mais o mercado internacional, precisamos melhorar a eficiência do processo de coleta de leite. Consequentemente, isso ira refletir no produto final", destacou o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini.

Desenvolvido pela GEA Diessel, setor da empresa que atua junto à industria de bebidas, cervejeira e de laticínios, o sistema permite a coleta automática de dados importantes para o controle do processo de transporte do leite, desde o produtor até a industria. "Permite identificar desde a rota percorrida pelo transportador, a quantidade de leite coletado em cada fazenda até a temperatura que ele foi transportado", explicou o engenheiro de vendas da GEA, Rafael José Francisco. 
O encontro foi realizado na sede do Sindilat em Porto Alegre e contou também com a presença do gerente de vendas da GEA no RS e SC, Iloi Wasen e a consultora técnica do Sindilat, Letícia.(Assessoria Sindilat)

 
(Crédito: Vinicius Sparremberger)
 
 
Produção de leite longa vida subirá 1,5% em 2015 
A Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida (ABLV) espera desaceleração no crescimento da produção e nas vendas este ano. A organização estima que 2015 se encerre com 6,7 bilhões de litros de leite produzidos, um avanço de 1,5% em comparação com os 6,6 bilhões de litros verificados no ano passado. A receita do segmento deve subir 6,6% e somar R$ 16 bilhões - crescimento que deve ficar abaixo da inflação. De janeiro a setembro, o IPCA já acumula alta de 7,64%, segundo o IBGE. Em nota, a ABLV afirma que a menor taxa de crescimento da produção "não é nada confortável" para um segmento que vive com menor rentabilidade. - Por ser um produto de alto giro e margens baixas, esse quadro se agrava em momentos de crise, mas eu sou otimista - afirma, em nota, o presidente da associação, Cesar Helou. A razão para o otimismo é a confiança de que a crise econômica no Brasil não vai resultar em queda no consumo interno. - O leite longa vida vai se adequar ao bolso do consumidor - garante. Dentre os fatores positivos para o longa vida, a ABLV destaca o crescimento vegetativo no País e a substituição do leite pasteurizado e em pó de consumo direto pelo UHT. Além disso, o declínio do leite de consumo informal favorece o consumo de outros produtos, dentre eles o Longa Vida. A ABLV destaca que o market share do segmento alcançou 61,5% em 2014, alta de 4,9 pontos porcentuais desde 2005. Custo Separadamente, a Scot Consultoria informou que o custo de produção da pecuária leiteira subiu 1,4% em setembro, na comparação com o mês anterior. Este é o quarto mês consecutivo de alta nos custos. De acordo com a consultoria, a alta veio principalmente dos alimentos concentrados energéticos e proteicos, com destaque para o milho e o farelo de soja. O bom desempenho da exportação e o dólar valorizado têm sustentado os preços desses produtos. Na comparação anual, o custo de produção da pecuária leiteira teve alta de 8,8%. 
Fonte: Alcides Okubo Filho / Embrapa (8 de Outubro Canal Rural)

IBGE: produção de leite cresceu 2,7% em 2014; 

Sul tornou¬-se a maior região produtora O IBGE divulgou nesta sexta-¬feira (09/10) os dados da Pesquisa Pecuária Municipal, com informações sobre a produção brasileira de leite em 2014. Em 2014, a produção de leite foi de 35,17 bilhões de litros, representando um aumento de 2,7% em relação à registrada no ano anterior. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (United States Department of Agriculture ¬ USDA), o Brasil ocupou a quinta posição no ranking mundial de produção de leite em 2014, atrás da União Europeia, Índia, Estados Unidos e China. A Região Sul, pela primeira vez na série de dados, foi a região com maior produção do país. Em 2014, foi responsável por 34,7% da produção nacional, enquanto a região Sudeste produziu 34,6% do total. O Estado de Minas Gerais permaneceu como o principal produtor de leite em 2014, com 9,37 bilhões de litros, o que corresponde a 77,0% de toda a produção da Região Sudeste e a 26,6% do total da produção nacional. Na segunda colocação, figurou o Estado do Rio Grande do Sul, seguido pelo Estado do Paraná. A Região Centro¬ Oeste participou com 14,1%, com o Estado de Goiás na quarta posição nacional. Em termos municipais, a primeira posição continuou com Castro (PR), seguido pelos Municípios de Piracanjuba (GO) e Patos de Minas (MG). O preço médio nacional do litro do leite foi de R$ 0,96, gerando um valor de produção de R$ 33,78 bilhões em 2014. O maior preço médio foi encontrado na Região Nordeste, R$ 1,11, enquanto o menor, na Região Norte, R$ 0,82. A aquisição de leite por estabelecimentos industriais sob inspeção sanitária (municipal, estadual ou federal), em 2014, foi de 24,75 bilhões de litros. A diferença entre o total de leite produzido no Brasil, apurado pela Pesquisa da Pecuária Municipal, e a quantidade de leite cru adquirida pelos laticínios sob inspeção sanitária. Em 2014, a produção informal de leite foi de 29,6% do total produzido. É a primeira vez que o volume de leite informal fica abaixo de 30% A produtividade média da produção de leite no Brasil foi de 1.525 litros/vaca/ ano, em 2014, correspondendo a um crescimento de 2,2% em relação à observada em 2013 (1.492 litros/vaca/ano). A Região Sul apresentou a maior produtividade nacional, 2 789 litros/vaca/ano, um aumento de 4,3% em 2014, comparado ao ano anterior. As maiores produtividades ocorreram no Sul do País, destacando¬-se o Estado do Rio Grande do Sul com a maior produtividade nacional (3.034 litros/vaca/ano), seguido pelos Estados de Santa Catarina (2.694 litros/vaca/ano) e Paraná (2.629 litros/vaca/ ano). A menor produtividade foi encontrada no Estado de Roraima (345 litros/vaca/ano). Os Municípios de Araras (SP), Castro (PR) e Carlos Barbosa (RS) apresentaram as três maiores produtividades. Vacas ordenhadas. Do efetivo total de bovinos em 2014, 10,9% corresponde a vacas ordenhadas, um aumento de 0,5% comparado ao ano anterior, com as Regiões Sudeste e Nordeste apresentando as maiores participações: respectivamente, 34,4% e 20,6% do total nacional. Quanto às Unidades da Federação, Minas Gerais, Goiás e Bahia apresentaram os maiores rebanhos, com, respectivamente, 25,2%, 11,5% e 9,0% do total de vacas ordenhadas. O Brasil ocupou, em 2014, a segunda posição mundial em relação ao efetivo de vacas ordenhadas, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (United States Department of Agriculture ¬ USDA), ficando atrás apenas da Índia, que possui o maior rebanho de bovinos do mundo. As informações são do IBGE. (Fonte: MilkPoint)
 

Preços dos alimentos sobem pela 1ª vez em 18 meses, diz FAO
SÃO PAULO ¬ 08/10/2015 às 16h23 Preços dos alimentos sobem pela 1ª vez em 18 meses, diz FAO Os preços globais dos alimentos registraram em setembro a primeira alta em 18 meses, puxados pelos segmentos de açúcar e lácteos, afirmou hoje a Agência para Agricultura e Alimentação da ONU (FAO). Em seu Índice Preços dos Alimentos, divulgado mensalmente, os preços subiram do patamar de 155,1 para 156,3 no mês passado. Apesar do ganho de menos de 1%, é uma guinada na comparação com agosto, quando o indicador recuou 5,2%, na mais brusca queda em quase sete anos. Segundo a FAO, apesar do leve repique, o indicador ainda se mantém 18,9% inferior ao mesmo período do ano passado e também no patamar mais baixo em quase seis anos, devido à superoferta e demanda menor. A alta se deveu sobretudo aos preços mais elevados dos laticínios e do açúcar. No caso do açúcar, o índice registrou uma elevação de 3,2% em relação a agosto -- quando havia caído 10%. Os temores do impacto climático El Niño sobre a produção de açúcar no Brasil,l maior produtor mundial, têm pressionado as cotações internacionais, disse a FAO. A redução da safra tende a elevar o déficit do produto. Já o índice referente aos produtos de laticínio ficou 5% maior que em agosto, quando também havia caído 9,1%. Neste caso, a decisão de enxugar a oferta na Nova Zelândia, em resposta aos preços baixos, influenciou a reversão do indicador. (Fonte: Valor Economico)

 

    

 

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