Porto Alegre, 05 de outubro de 2015 Ano 9 - N° 2.120
O comitê técnico da Fundesa (Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS) conheceu, nesta segunda feira (5/10), a proposta de estudo sobre o impacto da alimentação na produção do leite. O encontro ocorreu em Porto Alegre na sede do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), que integra o grupo. O projeto de estudo dos professores Eduardo Schmitt e Márcio Nunes Correa, do Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária (NUPEEC) da Universidade Federal de Pelotas, visa à análise do impacto da nutrição das vacas na qualidade do leite.
Segundo os professores, dependo do tipo de alimentação, o animal pode ter seu metabolismo alterado. Se aprovado, o projeto deverá ter duração de um ano, sendo que no período de 70 dias, um grupo de animais selecionados passaria por dietas específicas e pela reiterada de amostras de leite e sangue, para as análises. A viabilidade do projeto voltará a ser discutida na próxima reunião do comitê.
Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, essa é mais uma oportunidade de aproximação do Sindicato com a produção acadêmica, além da valorização do trabalho desenvolvido nas universidades. "Como na parceria entre o Conseleite/RS e a Universidade de Passo Fundo (UPF), acreditamos ser importante promover a ligação entre a academia e o setor produtivo", afirmou. Além de integrantes do comitê, o encontro teve a presença de convidados da indústria láctea. (Assessoria Sindilat)
Visando obter um diagnóstico da situação das famílias que participam do Grupo Pró-Leite, nos municípios de Cotiporã, Fagundes Varela, Vila Flores e Veranópolis, e planejar as atividades para o próximo ano, extensionistas da Emater/RS-Ascar, técnicos da Cooperativa Santa Clara e cerca de 40 produtores estiveram reunidos, nesta quinta-feira (01), no Sindicato dos Trabalhadores Rurais, em Veranópolis.
Conforme o técnico em agropecuária da Santa Clara, Jones Treviso, a proposta do Grupo Pró-Leite, que foi lançado neste encontro, é reunir famílias que realizaram investimentos na bovinocultura de leite nos últimos anos e auxiliá-las no desenvolvimento da atividade.
Na ocasião, o assistente técnico estadual de sistemas de produção animal da Emater/RS-Ascar, Jaime Eduardo Ries, falou sobre o cenário e as perspectivas do leite, deixando alguns desafios diante desse cenário, para os produtores debaterem em grupos (por município), a partir de perguntas orientadoras. O grupo formado por nove produtores de Fagundes Varela manifestou o desejo de manter-se na atividade, investir mais e buscar a sucessão familiar, apontando para isso a necessidade de melhorar principalmente os custos, a alimentação e a reprodução animal e a genética.
O diagnóstico realizado com os produtores dos quatro municípios irá nortear a definição das prioridades e o planejamento das atividades coletivas que a Emater/RS-Ascar e a cooperativa irão desenvolver com o Grupo Pró-Leite, durante o próximo ano.(Fonte: Emater/RS)
G100 & Frente Parlamentar em Defesa da Bovinocultura de leite promovem café da manhã para debater o projeto para o novo PIS/Cofins
Na ocasião, estarão presentes parlamentares membros da Frente e representações de entidades do setor agroindustrial de lácteos de todas as partes do País. Na oportunidade o G100 apresentará informações a respeito da política tributária de Pis e Cofins que paulatinamente passou a se praticar desde 2004 e os seus benefícios para a cadeia láctea.
O evento contará com uma palestra do Subsecretário de Tributação e Contencioso da Receita Federal do Brasil, Dr. Paulo Ricardo de Souza Cardoso. Em sua explanação, Cardoso abordará o projeto para o novo PIS/Cofins com foco no impacto para a agroindústria de leite e produtos lácteos, entre outros temas de interesse do setor.
SERVIÇO: Café da manhã com palestra do Subsecretário de Tributação e Contencioso da Receita Federal do Brasil, Dr. Paulo Cardoso | Data: 07/10/2015 (quarta-feira) Horário: 8h | Local: Câmara dos Deputados, Anexo IV, 10º andar (Salão Vip)
O movimento de alta de impostos começou de forma discreta no Ceará, que em junho alterou as alíquotas do ITCD, e se intensificou em setembro, prazo limite para aprovar as mudanças a tempo de que elas comecem a vigorar em janeiro. Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Maranhão, Piauí e Sergipe já acionaram pacotes fiscais para enfrentar a crise e os únicos da região que ainda não mexeram nas alíquotas, Bahia e Alagoas, não descartam a possibilidade. No Rio Grande do Norte, o governo apresentou um projeto de lei de reordenação fiscal duas semanas atrás. O objetivo é compensar parte da frustração de receitas do ano, estimada em R$ 487 milhões até agora, com incremento da arrecadação de R$ 230 milhões.
O projeto mexe com IPVA e ITCD, que se tornam escalonados, e com ICMS de alguns setores, como gasolina e álcool. A alíquota básica do ICMS subiu de 17% para 18%, se igualando a de São Paulo e Paraná. Mesmo com as medidas, ainda sobra déficit de R$ 257 milhões. Segundo o secretário de tributação do Rio Grande do Norte, André Horta, da mesma forma que o Estado não pode deixar de pagar servidores e fornecedores sob risco de o mercado afundar, o Executivo também não pode aumentar muito a arrecadação para que a economia não se ressinta. Ele diz que se nada fosse feito agora o Estado pararia de funcionar. Em Pernambuco, foi aprovado na semana passada um pacote tributário para melhorar em R$ 487 milhões a arrecadação do Estado em 2016. Houve aumento do IPVA, ITCD e ICMS, em formato semelhante ao do Rio Grande do Norte.
O aporte era de 3,07% da receita corrente líquida em 2008 e no atual exercício esse índice deve chegar a 15,21%. Gama diz que o déficit primário é comum quando um ente público realiza um grande volume de investimentos a partir de operações de crédito, como ocorreu nos últimos cinco anos em Sergipe. Estado mais rico do Nordeste, a Bahia diz que "vai avaliar com cuidado o movimento de outros Estados" para não perder o poder de atratividade de empreendimentos já instalados. Segundo a secretaria de Planejamento do Estado, a Bahia está conseguindo manter seu equilíbrio fiscal com "muita dificuldade" e em "um ambiente de incertezas". No início da gestão, o governo baiano cortou 1,9 mil cargos e quatro secretarias ¬ obtendo uma economia de R$ 200 milhões anuais. Novos cortes devem ser anunciados, informa a secretaria. Assim como a Bahia, Alagoas informa que não propôs reforma tributária "até o momento". O governo do Ceará, que até agora mexeu apenas no ITCD, disse que "o Estado está continuamente avaliando a conjuntura e os cenários econômicos e lançará mão, sempre que necessário, dos instrumentos fiscais de que dispõe para manter seu equilíbrio orçamentário". (Valor Econômico)
Sai ainda hoje o resultado da eleição para a nova diretoria da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), uma das principas entidades do setor, no triênio 2016-2018. A votação, feita em cédula de papel, vai das 9h às 16h e ocorre na sede da entidade, na Capital. A previsão é de que por volta das 17h já se conheçam os números. Ao todo, 135 sindicatos rurais do Estado estão aptos a participar da escolha. Dois candidatos participam da disputa. O atual presidente, Carlos Sperotto, 77 anos, busca o sétimo mandato à frente da entidade por ele comandada nos últimos 18 anos. O desafiante é o ex-presidente do Sindicato Rural de Passo Fundo João Batista da Silveira, 57 anos. Em zhora.co/giseleloeblein, confira as visões dos dois candidatos sobre o agronegócio e o futuro da entidades, como publicado na sexta-feira. (Jornal Zero Hora)