A Santa Clara conta com novidades para os intolerantes à lactose. A Linha Zero Lactose agora conta com Doce de Leite e Nata, sem lactose, mas cheio de sabor para quem não quer abrir mão dos benefícios dos laticínios.
Em potes de 400g, o Doce de Leite 0% Lactose mantém o sabor e a cremosidade do doce de leite tradicional, em versão especial para quem não pode consumir lactose. Já a Nata 0% Lactose vem em versão de 200g, também mantendo o sabor e cremosidade do produto original. O Doce de Leite a Nata 0% Lactose são perfeitos para o café da manhã ou lanche e para utilizar nas mais diversas receitas.
Os novos produtos complementam a Linha 0% Lactose, que conta com os queijos Minas Frescal e Mussarela e Leite 0% Lactose. O Doce de Leite 0% Lactose já pode ser encontrado nos mercados da região Sul e a Nata 0% Lactose poderá ser encontrada nos próximos dias.
O leite e os produtos lácteos são fontes importantes de muitos nutrientes, como proteínas, cálcio e riboflavina e a má digestão da lactose é um conhecido fator de risco para a fragilidade dos ossos, o que pode eventualmente levar à osteoporose. (Assessoria de Imprensa Santa Clara)
Custos industriais crescem 3,2% no segundo trimestre
O indicador de custos industriais aumentou 3,2% no segundo trimestre deste ano na comparação com os primeiros três meses do ano, na série livre de influências sazonais. A pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a qual destaca que a alta é superior ao aumento dos preços dos produtos industriais, o que reduziu o lucro das empresas. Esse aumento dos custos industriais foi influenciado pela elevação de 4% nos custos de produção no mesmo período.
De acordo com a pesquisa, os componentes dos custos de produção que mais aumentaram no trimestre foram a energia, que teve alta de 12,4%, e os insumos importados, com elevação de 9,1%, causada pela valorização do dólar frente ao real. "O custo com bens intermediários nacionais registrou aumento de 3,2%, o maior desde o terceiro trimestre de 2013", destaca a CNI.
Além disso, os custos com pessoal subiram 2,2%; o custo tributário teve aumento de 0,4% e com capital de giro a alta foi de 2,6% no mesmo período de comparação. Se comparados com o segundo trimestre do ano passado, os custos industriais registraram crescimento de 7%. No mesmo período, a alta dos custos de produção foi de 9,3%. De acordo com a pesquisa, o custo com bens intermediários importados, que teve aumento de 32,3%, especialmente por causa da valorização do dólar frente ao real, foi o componente que mais influenciou o aumento do custo de produção. Além disso, o custo com energia subiu 49,4% na mesma base de comparação. Esse aumento, segundo a pesquisa, foi resultado da expansão de 58% no custo com energia elétrica e de 2,6% no custo com óleo combustível.
Com relação ao custo com pessoal, a entidade ressalta que, apesar das demissões que ocorreram como consequência da crise econômica, o componente continuou crescendo: 8,8% em relação ao segundo trimestre do ano passado.
A CNI destaca que a valorização do dólar melhorou a competitividade dos produtos brasileiros. No mercado interno, os preços dos manufaturados importados em reais aumentou 7,8% no segundo trimestre deste ano, mais do que a elevação de 3,2% nos custos da produção nacional. (Jornal do comércio)
Reino Unido: pesquisa aponta que o leite pode ter benefícios positivos para os sistemas metabólico e cardiovascular
O leite pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardiovasculares e reduzir a pressão sanguínea, de acordo com o estudo chamado "Impacto do Consumo de Bebidas na Saúde Metabólica e Cardiovascular", realizado por professores da Escola de Ciências da Vida da Faculdade de Medicina da Universidade de Nottingham, no Reino Unido.
Os pesquisadores avaliaram o efeito do leite, bem como de outras bebidas, como chá, cacau, suco de laranja, bebidas alcoólicas e bebidas com açúcar. A equipe, que avaliou vários estudos referentes ao leite e outras bebidas, descobriu que o leite está associado com um menor risco de doenças cardiovasculares, especialmente as relacionadas à pressão sanguínea. Certos tripeptídeos do leite também podem assistir na redução da ação da angiotensina, mostraram os autores.
A pesquisa avaliou muitos estudos que pesquisaram o que o leite faz como um todo para a saúde, enquanto outros avaliaram peptídeos isolados e tripeptídeos do leite e pesquisaram quais efeitos eles tiveram. Os estudos avaliados nessa pesquisa descobriram que:
- O maior consumo de leite está associado com menor pressão sanguínea, com estudos controlados aleatórios mostrando redução da pressão sanguínea com tripeptídeos do leite.
- O leite pode reduzir a pressão sistólica sanguínea naqueles que são pré-hipertensivos ou hipertensivos em 4,0.
- O maior consumo de leite foi associado com uma queda de 13% na pressão sanguínea.
- O leite esteve associado com menor risco de doença cardíaca isquêmica.
"Com relação aos possíveis mecanismos, sugeriu-se que cálcio, potássio e magnésio, que são conhecidos por serem requeridos para o controle da pressão sanguínea, são fornecidos em um equilíbrio único no leite. O consumo desses minerais no leite pode ser uma forma mais eficaz de reduzir a pressão sanguínea do que quando são dados na forma de suplementos". Os pesquisadores notaram que todos os estudos usados eram do Japão e da Finlândia, de forma que não se sabe se os mesmos efeitos ocorreriam em todas as culturas.
O vice-presidente de pesquisa em nutrição do Conselho Nacional de Lácteos dos Estados Unidos, Mickey Rubin, disse que a informação desse estudo certamente está de acordo com um crescente número de pesquisas sobre o leite. "O Guia Dietético para Americanos de 2010 notou que evidências moderadas indicam que o consumo de leite e produtos derivados está associado com menor risco de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2 e com menor pressão sanguínea em adultos. As pesquisas publicadas desde a divulgação desse guia de 2010 estão consistentes com as evidências de que os alimentos lácteos estão associados com a saúde dos ossos, menor pressão sanguínea em adultos e menor risco de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares, incluindo doenças cardíacas".
Apesar de isso apontar para algumas excelentes conclusões sobre o consumo de leite, os autores disseram que é necessário fazer mais trabalhos para avaliar se a ausência de benefícios nos produtos lácteos integrais é devido ao teor de gordura ou à falta de absorção de minerais, como cálcio e magnésio. "Estudos sobre o impacto do teor de gordura do leite e a demonstração de que qualquer efeito benéfico é independente do teor de gordura são essenciais".
Os consumidores americanos estão bebendo menos leite do que nunca. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reportou que entre 1977-78 e 2007-09, a porcentagem de adolescentes e adultos americanos que não bebiam leite fluido em um dado dia aumentou de 41% para 54%. O número de pessoas que bebiam leite três ou mais vezes por dia caiu de 13% para 4%. (A reportagem é do Dairy Reporter, traduzida pela Equipe MilkPoint)