Com dados oficiais do Departamento de Estudos e Políticas do Chile, a Argentina perdeu a liderança do mercado de chileno de lácteos que agora está nas mãos da Nova Zelândia. Briga com os Estados Unidos pelo segundo lugar. Em 2013 as exportações argentinas de lácteos para o Chile foram de US$ 63,1 milhões, um valor equivalente a 28,8% do total, e ficaram em segundo e terceiro lugar, Nova Zelândia e Estados Unidos, respectivamente, com 27,3% e 21,9%. Mas, em 2014, a Nova Zelândia faturou US$ 68,2 milhões com exportações para o Chile, e ampliou para 30,3% sua participação no mercado, enquanto a Argentina e Estados Unidos ficaram com 21,5% e 21,1%, respectivamente. O Uruguai também aproveito a retração da Argentina para crescer, passando suas exportações de US$ 5,52 milhões, em 2013 (2,5% do total) para US$ 15 milhões em 2014 (6,7%).
A Nova Zelândia, que em 2012 colocou apenas 5.366 toneladas de queijos no Chile, em 2013 exportou 8.565 toneladas, e passou para 9.626 toneladas, em 2014. Os Estados Unidos também enviaram mais queijos ao mercado chileno nesses três anos: 4.167, 6.116 e 7.275 toneladas, respectivamente. A Argentina, ao contrário, exportou cada vez menos queijos para o Chile: 7.133, 6.027 e 5.385 toneladas entre 2012, 2013 e 2014. A proximidade territorial é um fator cada vez menos significativo entre os componentes que são levados em consideração na hora da competitividade entre as nações (as principais variáveis no mundo em que vivemos são: estabilidade institucional, câmbio competitivo, inflação de um dígito e acordo de livre comércio, entre outros). (Valor Soja)